
MUDAS NATIVAS
Desde de 2000
Plante Mudas Nativas
GUANANDI (Espécie Nativa)
Nome Científico:
O Guanandi é conhecido pelo nome científico Calophyllum brasiliense (família Calophyllaceae).
Origem: Essa árvore é nativa da Mata Atlântica e também é encontrada em outras regiões do Brasil. O Guanandi se adapta bem a terrenos onde outras espécies encontram dificuldade, mesmo em solos pobres, pedregosos, rasos ou sujeitos à inundação1.
Características:
O Guanandi atinge de 20 a 30 metros de altura com um diâmetro de 40 a 60 centímetros.
Sua madeira é moderadamente pesada, fácil de trabalhar, mas de textura pouco compacta e pouco durável quando exposta.
O tronco do Guanandi segrega látex amarelo e pegajoso.
Suas folhas são verde-escuras, brilhantes e simples, com nervuras paralelas.
Características Particulares:
O Guanandi é uma espécie versátil. Sua madeira é usada na construção civil, na produção de móveis, papel e celulose.
Além disso, suas sementes são comestíveis e possuem propriedades medicinais.
Ambiente Propício para Plantio:
O Guanandi se desenvolve bem em temperaturas médias anuais que variam de 18°C (Minas Gerais) a 26°C (Pará e Amazonas).
Ele suporta geadas, desde que em baixa frequência (máximo de duas por ano).
Finalidade:
A madeira do Guanandi é usada na confecção de canoas, mastros de navios, vigas, assoalhos, marcenaria e carpintaria.
Também é utilizado para paisagismo em geral.
Seus frutos são consumidos por várias espécies da fauna, tornando-o útil para o reflorestamento de áreas degradadas.
Pode ser cultivado em plantios comerciais para exportação da madeira.
Potencial de Mercado:
O Guanandi é considerado um sequestrador de carbono. Estudos indicam que ele é uma das melhores plantas adaptáveis a projetos relacionados a esse tipo de procedimento.
A Bolsa de Mercado & Futuros (BM&F) já está autorizada a comercializar o carbono sequestrado em projetos como o do Guanandi.
Plantio Comercial:
O cultivo comercial do Guanandi é demorado, com um período de corte de 18 a 25 anos.
É um investimento de longo prazo.
Entretanto, é possível realizar o segundo desbaste comercial no 11º ano, obtendo o primeiro lucro em relação à madeira.
A madeira do primeiro desbaste pode ser vendida como lenha ou para produção de móveis rústicos e cutelaria.
Nos desbastes subsequentes, é possível utilizá-la para produção de sarrafos, estacas, cabos, escoras e painéis voltados à produção de móveis1.
